Reportagem da Tribuna do Paraná de sexta-feira:
Silenciosamente, a Confederação Brasileira de Futebol - CBF - prepara uma intervenção na Federação Paranaense de Futebol. Confirmada a suspensão do presidente licenciado da entidade, Onaireves Moura, a entidade gerenciadora do futebol brasileiro nomeará um diretor-tampão para coordenar a transição para o próximo mandatário.
Na CBF, ninguém fala oficialmente antes da sentença definitiva do caso Moura. O recurso do julgamento da 3.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) será julgado na próxima quarta-feira. A primeira suspensão, de seis anos e dois meses, pode até aumentar na semana que vem.
Mas, a pedido do presidente Ricardo Teixeira, o departamento jurídico da CBF estuda uma forma de temporariamente ditar as regras na Federação Paranaense. Uma suspensão por tão longo tempo é inédita entre presidentes de federações, o que exige a avaliação da forma adequada de intervir administrativamente na entidade paranaense. Apesar de poder suspender ou até eliminar um dirigente, o STJD não tem meios legais de determinar uma intervenção.
A intenção da CBF é evitar que Moura mantenha algum poder através de ordens dadas a seus vice-presidentes, como ocorre atualmente. O estatuto da FPF manda que, em caso de afastamento do presidente, os vices decidam entre eles quem concluirá o mandato. O interventor teria a função de “ajeitar a casa” até o final da atual gestão de Moura, em abril de 2008, quando seriam convocadas novas eleições.
O interesse de Teixeira pela situação da FPF tem relação com a Copa do Mundo de 2014. O presidente da CBF pretende incluir Curitiba entre as subsedes do Mundial, mas quer um aliado à frente da FPF para não atrapalhar a preparação para o evento.
Na CBF, ninguém fala oficialmente antes da sentença definitiva do caso Moura. O recurso do julgamento da 3.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) será julgado na próxima quarta-feira. A primeira suspensão, de seis anos e dois meses, pode até aumentar na semana que vem.
Mas, a pedido do presidente Ricardo Teixeira, o departamento jurídico da CBF estuda uma forma de temporariamente ditar as regras na Federação Paranaense. Uma suspensão por tão longo tempo é inédita entre presidentes de federações, o que exige a avaliação da forma adequada de intervir administrativamente na entidade paranaense. Apesar de poder suspender ou até eliminar um dirigente, o STJD não tem meios legais de determinar uma intervenção.
A intenção da CBF é evitar que Moura mantenha algum poder através de ordens dadas a seus vice-presidentes, como ocorre atualmente. O estatuto da FPF manda que, em caso de afastamento do presidente, os vices decidam entre eles quem concluirá o mandato. O interventor teria a função de “ajeitar a casa” até o final da atual gestão de Moura, em abril de 2008, quando seriam convocadas novas eleições.
O interesse de Teixeira pela situação da FPF tem relação com a Copa do Mundo de 2014. O presidente da CBF pretende incluir Curitiba entre as subsedes do Mundial, mas quer um aliado à frente da FPF para não atrapalhar a preparação para o evento.
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