terça-feira, 29 de maio de 2007

Pessutti enterra o devaneio de R$ 630 milhões

Depois de quase dois meses de suspense, o governo do estado bateu o martelo nesta segunda e o governador em exercícil, Orlando Pessutti, anunciou oficialmente a indicação da Arena da Baixada como estádio paranaense que sediará a Copa do Mundo de 2014.
O anúncio enterrou de vez as iniciativas dos presidentes da Federação Paranaense de Futebol (Onaireves Moura) e do Coritiba (Giovani Gionédis), com apoio do Paraná Clube, que tentavam assumir a paternidade do Novo Pinheirão como estádio para oferecer como sede do Mundial - um projeto com custo estimado em R$ 630 milhões.
Segundo Pessuti, a escolha foi baseada em critérios técnicos. “Não tínhamos indicado nenhum estádio oficialmente e poderia até ser o Estádio de Curitiba (que seria o nome do Novo Pinheirão). Esta decisão está sendo tomada hoje. O governador do Estado vai recomendar a Kyocera Arena e isso é o resultado de análises feitas por uma comissão designada pelo governador Roberto Requião e por mim, como governador em exercício. Ouvimos um grupo de especialistas e pessoas ligadas à área esportiva para tomar a decisão”, disse Pessuti em entrevista à Gazeta do Povo Online.
Pinheirão: shopping e circo
Segundo o site Máquina do Esporte, sem a possibilidade de sediar a Copa o destino do Pinheirão é incerto. O presidente afastado da Federação Paranaense de Futebol afirmou ao veículo que consultará o Coritiba para saber se este ainda tem interesse em construir um novo estádio no local. Caso contrário, o Pinheirão pode vir abaixo para dar lugar a um shopping center. "Não posso ficar com um estádio parado, sem nenhum time. Temos dívidas a saldar. Se o Coritiba não viabilizar um estádio, a Federação pretende demolir (o Pinheirão) e fazer um empreendimento comercial que possa nos dar retorno financeiro, como um shopping center", disse Onaireves ao site.
No curto prazo, a perspectiva da FPF é arrecadar algum dinheiro com o aluguel do terreno do Pinheirão para um circo que chegou à cidade.

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