quarta-feira, 30 de maio de 2007

Cem anos de solidão

Com ou sem Copa do Mundo, o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, quer mesmo abandonar o estádio Major Antônio Couto Pereira e alugar o Pinheirão por 100 anos. Pelo menos foi o que ele afirmou ontem, após o arbitral que definiu a fórmula de disputa do Campeonato Paranaense de 2008.
“Já protocolamos isso desde o dia 11 de abril. Será nos mesmos moldes em que Atlético e Paraná fizeram com a Federação em outras épocas”, afirmou à Gazeta do Povo. “Assim que tivermos essa autorização assumimos o Pinheirão em 30 dias com jogos da nossa categoria de base e apresentamos o projeto”, revela ele, que teria avaliado mais 10 terrenos em várias regiões de Curitiba e mesmo assim continuou optando pelo Tarumã.
Para conseguir seu intento, no entanto, Gigi precisa ainda da aprovação dos demais filiados à entidade em assembléia geral. E vai enfrentar uma grande resistência por parte da torcida. Gigi não explicou, também, se o Coritiba ou o investidor assumirão as dívidas da FPF que levaram a ações de penhora do Pinheirão, ou se a própria FPF as quitaria.
Outro detalhe a se considerar é que Gigi está em fim de mandato... Será qeu ele já ouviu a opinião dos futuros candidatos ao cargo ou vai simplesmente largar o pepino "pronto" para o próximo presidente?
Couto
Gionédis voltou a "lavar as mãos" quando questionado sobre o futuro do Couto Pereira. Segundo ele, o destino do que será feito com a tradicional casa coxa-branca vai ser responsabilidade das próximas diretorias “Parece que a imprensa sempre quer criar um fato ruim. O projeto do novo estádio foi aprovado por 100% dos membros do Conselho Administrativo e, com o projeto pronto, apresentaremos para o Conselho Deliberativo. Não se pode pensar no passado. O destino disso será das diretorias futuras”.
"Isso" a que ele se refere é o Couto Pereira.
Vale lembrar que a proposta do estádio foi aprovada por estes conselheiros quando ela ainda previa o local como candidato à ser uma das sub-sedes da Copa.

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