sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Sucessão na FPF: Iatauro ganha força

Quem também esteve no encontro com Ricardo Teixeira, no Rio, foi o chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro. E seu nome ganhou um baita impulso na campanha para a presidência da Federação Paranaense de Futebol, como conta a Gazeta do Povo:

Candidato do estado à FPF, Iatauro ganha simpatia da CBF

Rio – A sucessão da Federação Paranaense de Futebol foi um dos temas centrais da conversa de ontem entre o governador Roberto Requião e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Durante o encontro, Rafael Iatauro foi lançado com o apoio irrestrito do Palácio das Araucárias para assumir o comando da entidade.

Desde a queda de Onaireves Moura, em junho do ano passado, a eleição da FPF (marcada para abril) figura na pauta da candidatura de Curitiba à Copa 2014. Diante do transtorno que o embate eleitoral estaria causando, a comitiva estadual decidiu então apresentar uma saída política ao cartola que comanda o futebol brasileiro.

“Estamos falando de um órgão representativo e que fará parte da Copa. É preciso nesse sentido, em relação a quem estará dirigindo a Federação, dar toda tranqüilidade à CBF. A credibilidade se torna cada vez mais necessária. E já temos oficializado o nosso candidato, isso feito pelo próprio governador, pois é o seu secretário-chefe da Casa Civil, o Rafael Iatauro”, disse, eufórico, o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia.

O dirigente rubro-negro, um dos integrantes do grupo presente ontem no encontro na CBF, foi bem mais direto que o vice-governador Orlando Pessuti, ainda tratando a política esportiva com discrição. “Por enquanto, o governo não tem nenhum nome. O que a gente quer é a melhor solução para, assim, dar tranqüilidade ao projeto da Copa”, esquivou-se.

Mas, completou, sem esconder a preocupação com o imbróglio. “É um assunto que o Paraná tem que resolver. Eu entendo que a eleição do novo presidente deve estar neste conjunto de pacotes do caderno de encargos. Itens que temos que cumprir para realizar o Mundial. Precisamos demonstrar condições para resolver esse impasse.”

O discurso atinge em cheio o empresário Hélio Cury, que por força judicial comanda a FPF desde novembro e já está em campanha para se eleger. Há uma semana, ele viajou ao Rio para se afinar com Ricardo Teixeira. Tirou foto ao lado do cartola, mas não parece ter conquistado pontos. Em entrevista ontem, o homem-forte do futebol brasileiro deu a entender que apóia mudanças.

“Tenho certeza absoluta de que o Paraná é grande o suficiente para resolver politicamente essa questão, com base na evolução do futebol. Tudo será resolvido, creio, internamente, sem interferências externas”, disse Teixeira. (RF)

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