Segundo a Gazeta do Povo, aliados de Onaireves Moura ainda tentam retomar o poder na Federação Paranaense de Futebol:
Juiz mantém gestão atual da entidade
Foi indeferido ontem pelo juiz Luiz Cezar Nicolau, da 9.ª Vara Cível de Curitiba, o mandado de segurança feito por Aristides Mossambani, ex-vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), contestando a decisão de novembro da juíza Denise Antunes, que colocou na presidência da entidade Hélio Cury, candidato derrotado na eleição anterior pela chapa de Onaireves Moura.
A alegação do advogado Alexandre Chemim, representante de Mossambani, era de que a juíza deveria ter excluído apenas Moura do processo eleitoral, mantendo no poder um de seus vices. Isso aconteceu logo após o afastamento do ex-presidente, com Aluízio Ferreira assumindo interinamente até Cury conseguir na Justiça o direito de assumir o cargo.
Estava definido que, caso a liminar fosse concedida, Mossambani assumiria a presidência apenas para convocar novas eleições e nomear um interventor para dirigir a Federação até o pleito. Seria o ex-diretor da FPF, Paulo César Silva, tido como homem de confiança da CBF.
Porém, segundo o despacho de ontem, tal argumento acabou pesando contra: “Embora o autor se encontre, em tese, na qualidade de terceiro prejudicado com a sentença proferida na ação declaratória (...) não busca proteção mandamental para a defesa de seu direito, tanto que pretende a nomeação de um interventor para a Federação, indicando, inclusive, um nome para desempenhar essa tarefa”, explicou o juiz, acrescentando que o mandado de segurança só pode ser dado “para proteção de direito líquido e certo que for violado ou que possa vir a ser, por ato de autoridade.”
No Rio de Janeiro para um encontro com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Hélio Cury aproveitou para cutucar o grupo de Mossambani. “Já estavam há alguns anos lá e não querem largar. Pelo desespero deles, parece que tem açúcar. Mas há um ótimo caminho para eles, que é a eleição na segunda quinzena de abril. Não vai ter nenhum golpe de estado como falaram. Vamos propor inclusive voto secreto para que os filiados tenham mais tranqüilidade”, discursou o atual presidente, rebatendo a desconfiança de que poderia tentar alguma artimanha para se manter no cargo.
Ele afirmou que foi tratar sobre três assuntos com Teixeira. “O principal, que é a candidatura do Paraná como sub-sede da Copa 2014, a situação atual da Federação e, justamente, as eleições de abril”, contou Cury, que segundo os opositores não seria sequer reconhecido pela CBF.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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