O livro O Brasil não é para amadores: estado, governo e burocracia na terra do jeitinho, do professor Belmiro Valverde Jobim Castor, é leitura obrigatória para qualquer cidadão brasileiro. Ou deveria ser. No livro, o autor tece uma crítica aguda sobre a burocracia brasileira e vai às raízes de nossa formação histórica e cultural para mostrar com precisão como nós, o povo, somos vítimas constantes de uma elite política despreparada, habituada a viver das benesses propiciadas pelo poder e preocupada apenas com os próprios interesses. Isso desde a chegada dos portugueses por aqui.
Belmiro é um dos maiores intelectuais paranaenses. Atualmente, é professor do Mestrado em Organizações e Desenvolvimento da FAE Business School e professor titular do Dep. de Adm. Geral Aplicada da UFPR. Mas tem um currículo vastíssimo: doutor em Filosofia (PhD) em Adm. Pública pela University Southern California; consultor empresarial de diversas entidades públicas e privadas; ex-diretor superintendente do Banco Bamerindus do Brasil; ex-diretor internacional do Banco Bamerindus; Secretário de Estado do Planejamento - PR (1974-78 e 1983-84).
Em sua coluna de domingo na Gazeta do Povo, Belmiro mostrou que o futebol também não é para amadores. No artigo, Jobim Castor mostra o quão pequena é a idéia de Gionédis e Onaireves em criar um factóide apenas no intuito de prejudicar o Atlético.
"Como é que alguém defende que uma cidade faça um novo estádio de futebol apenas pelo prazer de não usar a Arena do Atlético, que já responde (ou responderá em breve com a ampliação já em curso) às condições técnicas da Fifa para jogos daquele tipo?", pergunta em seu artigo.
Sábia pergunta.
Bem que poderíamos, para a grandeza do futebol paranaense, ter alguns "belmiros" no comando de alguns de nossos clubes e de nossa federação.
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