sábado, 28 de abril de 2007

A piada do ano

O jornalista Carlos Alberto Pessôa, em seu site, deu a melhor definição possível sobre o "acordão" entre Giovani Gionédis e Onaireves Moura para (re)construir o Pinheirão. Confira:
"Quando me contaram que o Gionédis se aliou ao Onaireves e os dois prometeram apresentar um projeto de estádio, ginásio, tudo, lá no Tarumã, no lugar do Burrão, com um custo de cem milhões de dólares, projeto que iria ao ar pra ser um dos palcos dos jogos da Copa de 2014, quando me contaram logo de cara lembrei a justamente célebre observação do Dom King ao Mike Tyson: - Tyson, se a gente não for preso antes acho que vamos ganhar muito dinheiro juntos..."
Piada à parte, vale a pena visitar o site www.negopessoa.com.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Os pais da criança...

Você sabe quem são os “pais” da idéia de construir um novo Pinheirão? Quem são estes que querem convencer um investidor a colocar US$ 100 milhões no projeto?

Navegando na internet, você pode conhecê-los um pouco melhor:

ONAIREVES NILO ROLIM DE MOURA

GIOVANI GIONÉDIS

Não deu tempo de procurar mais. Mas acho que já dá para se ter uma noção, não acham?

O futebol paranaense na rabeira

Enquanto o governador Requião não dá muita bola para o tema Copa do Mundo e deixa tudo nas mãos do atrapalhado Ricardo Gomyde, outros estados saem na frente. Bem na frente. Segundo o site da CBF, o presidente da entidade já se encontrou com diversos governadores, e muitos deles já entregaram dossiês completos sobre a infra-estrutura das cidades candidatas a sede do Mundial de 2014.

A seção de noticias do site informa como estão sendo os encontros de Teixeira: “O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ficou muito bem impressionado com o resultado da reunião que teve com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O governador entregou um amplo dossiê com informações técnicas, abrangendo aspectos como segurança, infra-estrutura e rede hoteleira, que credenciam desde já Recife como uma forte candidata a ser uma das sedes caso a candidatura do Brasil em 2014 seja bem-sucedida.”.

Além dos encontros com o presidente Lula, Teixeira já reuniu-se com os governadores do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Brasília, além do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, em reunião que aconteceu na última segunda-feira. Na sede da CBF, o presidente Ricardo Teixeira recebeu a visita do governador do Acre, Binho Marques. Já Requião enviou Gomyde, e este ainda levou um projeto inviável à CBF.

Agora, Requião tenta nova audiência para desfazer a bobagem. Vai entregar o caderno de encargos do estado faltando apenas uma semana antes do fim do prazo. E ainda indicará três estádios paranaenses. Dois deles já existem e precisariam de ampliações e reformas. O terceiro é um louco devaneio de US$ 150 milhões, capitaneado por ninguém menos do que Onaireves Moura e Giovani Gionédis, justamente os maiores afundadores do futebol paranaense.

Requião lava as mãos e indicará três estádios

Segundo a Gazeta do Povo de hoje, ao contrário do que havia afirmado o presidente da Paraná Esporte , Ricardo Gomyde, o governador Roberto Requiao não quer arcar com o ônus de indicar apenas um estádio para sediar a Copa 2014. Assim, optou por uma decisão política. Indicará ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, três estádios como opção: a Kyocera Arena e o Pinheirão, em Curitiba, e o estádio do Café, em Londrina. Empurrando, assim, a decisão final para a CBF.

No começo do mês, Gomyde, após fechar acordo com os presidentes da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, e do Coritiba, Giovani Gionédis, antecipou-se à decisão governador e levou a Teixeira apenas o Pinheirão como indicação oficial. A atitude precipitada de Gomyde causou reação imediata por parte da "bancada atleticana", que pressionou Requião a se posicionar e a indicar a Arena, estádio mais moderno do país e mais próximo de ser viabilizado como sede da Copa de acordo com os padrões da Fifa.

Até hoje, porém, Requião não falou nem uma palavra sequer sobre o assunto, nem em entrevistas tampouco no site do governo do estado.

Mesmo esta reportagem da Gazeta cita informações em off de deputados que não quiseram ter seus nomes divulgados.

O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, também reagiu à atitude de Gomyde e levou a Ricardo Teixeira, no Rio de Janeiro, a candidatura atleticana e os projetos da Arena.

De acordo com a reportagem, a oficialização do local – e entrega do caderno de encargos pelo governo do estado à CBF – estaria marcada para o próximo dia 24, uma semana antes do prazo oficial expirar. Atualmente, cabe ao secretário de Estado do Turismo, Celso de Souza Caron, o preenchimento do formulário obrigatório com as questões exigidas pela Fifa.

O preço da Copa

Folha de São Paulo
27/04/07

Contratos para 2014 prevêem menos rendas para comitê organizador, condição mais dura do que a enfrentada pelos alemães em 2006
Fifa fica com todas as rendas do evento e faz repasses à organização, que terá seus gastos sujeitos à aprovação da entidade máxima da bola


RICARDO PERRONE DO PAINEL FC
RODRIGO MATTOS DA REPORTAGEM LOCAL

Para receber a Copa do Mundo de 2014, o governo brasileiro e o comitê organizador (ainda a ser criado pela CBF) arcarão com quase todas as despesas e entregarão o controle da organização e das finanças à Fifa.
É o que determinam os dois contratos que integram o "Caderno de Encargos para o Mundial" obtidos pela Folha, denominados "Acordo para Sediar" e "Acordo da Candidatura". O Brasil é candidato único a organizar a 20ª Copa da história.
Pelos documentos, a entidade máxima do futebol terá direito a quase todas as rendas do Mundial: direitos de TV, patrocinadores principais, ingressos, exploração de hotéis e estádios.São condições mais benéficas para a Fifa do que as da Copa da Alemanha-2006, quando pelo menos a renda das entradas foi dividida. As outras receitas já eram da entidade.
Profissionais ligados ao projeto informaram que, por contrato, a Fifa tem que fazer repasses ao comitê organizador.A previsão é um aporte inicial de cerca de US$ 400 milhões (R$ 815 milhões). Depois, praxe, haveria repasses periódicos, como ocorre hoje com a África do Sul, sede em 2010.
A informação não consta dos documentos, versão em português. O "Acordo de Candidatura" diz que a CBF não deve contar com rendas de marketing e de direitos de TV para cobrir custos. Por conta própria, o comitê poderá buscar rendas de patrocinadores locais. Só que, como em todos os outros itens, está sujeito ao aval de Zurique.
O orçamento do comitê só poderá ser executado após aprovação da Fifa. E balancetes periódicos de dois meses devem ser enviados à entidade.Mais: os contratos do comitê acima de US$ 500 mil (R$ 1 milhão) devem obrigatoriamente ser submetidos ao órgão.
Sob este controle, o organizador da Copa tem uma série de obrigações que representam despesas significativas.Gastos ainda maiores são destinados ao governo federal.O comitê será encarregado de pagar por Congresso da Fifa, sorteios, a Copa das Confederações, um escritório no centro do Mundial e outros nas subsedes, um centro de mídia, hospedagens de funcionários e até passagens aéreas domésticas.
Há descrição dos requisitos de infra-estrutura da Fifa no Brasil, como 500 celulares para funcionários.
Até escritório de luxo para o presidente da entidade, Joseph Blatter, está previsto numa estrutura de 256 funcionários. Caberá ainda à CBF injetar US$ 10 milhões (R$ 20,4 milhões) no comitê organizador, assim que a sede for definida -o anúncio está previsto para novembro.
Mas os gastos maiores estão na construção dos estádios, outro encargo do comitê organizador. Só que, nas últimas edições, o poder público arcou com boa parte do investimento, cerca de 50% na Alemanha.Apesar de bancarem os estádios, o comitê organizador e os governos não mandam neles: caberá a Fifa a aprovação dos projetos, com direito a vetos e ao cancelamento da sede.Pronto, o estádio e um entorno de 2 km deverão ser entregues para exploração da Fifa. Até o uso de veículos públicos e outdoors são direitos de marketing da entidade.
Também a operação de venda de ingressos está nas mãos da Fifa. E qualquer outra decisão do comitê organizador, até a marca do torneio, está sujeita à aprovação da entidade.
Já o governo participa da entidade organizadora da Copa, mas seus ganhos vão ser limitados aos impostos de serviços provenientes do turismo.
Nos contratos, a Fifa exige ser isenta de todas as taxas, assim como seus parceiros comerciais.Sem rendas, caberá ao governo o maior investimento: infra-estrutura das cidades-sedes (transporte e segurança). Formalmente, essa obrigação é do comitê, mas a Fifa deixa claro que o governo deve ser chamado a colaborar. Em outros países, o Estado pagou essas áreas.E, se algo der errado, o governo e o comitê organizador terão de cobrir eventuais danos à Fifa ou de qualquer outra pessoa. Tanto que o organizador do Mundial terá de fazer um seguro no valor de R$ 508 milhões para cobrir problemas.

OUTRO LADO: CBF NÃO FALA SOBRE CONTRATOS
A assessoria de imprensa da CBF informou que a entidade não se pronunciaria sobre os termos dos contratos da Copa do Mundo de 2014. E a assessoria do Ministério do Esporte disse que o departamento de comunicação fará estudo sobre o dinheiro a ser arrecadado com marketing. Consultada pela Folha anteriormente, a Fifa disse que não daria informações sobre o Caderno de Encargos, que é confidencial.


Acordo prevê dez sedes, e CBF, até 12
DO PAINEL FC E DA REPORTAGEM LOCAL

O "Acordo para Sediar" da Fifa prevê que apenas dez cidades poderão ser sedes da Copa do Mundo. Só que a CBF conta com a flexibilização deste item: há a possibilidade do uso de mais duas sedes.A confederação vai enviar um número maior de cidades candidatas a receber jogos do campeonato. Será a Fifa quem vai determinar quais das selecionadas serão oficializadas na realização do evento. Na Alemanha, foram 12 sedes.No Brasil, ainda fica determinado que serão no mínimo oito e no máximo dez estádios. Não haverá mais de um por sede.Segundo a entidade máxima do futebol, o comitê organizador do Mundial deverá fazer um processo de "seleção formal, com critérios de seleção e procedimentos transparentes". A estrutura de estádios deve ser o principal item a ser levado em conta, segundo a Fifa, que vai supervisionar todo o processo de escolha.O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, visitou governadores de Estados candidatos ao Mundial. Ao receberem o "Caderno de Encargos", eles ficaram encarregados de preenchê-los com detalhes sobre suas cidades.Nos acordos para abrigar a Copa, são citados critérios para a seleção de cidades, o que inclui até a qualidade de ar no local e o tempo e a temperatura para os meses de julho.Infra-estrutura referente à saúde e ao transporte das candidatas também terão de ser detalhados nos relatórios dos Estados à CBF. As rotas de acesso com facilitações para os estádios também são requisitadas.Mas a maioria das recomendações da Fifa refere-se aos estádios. Há um documento chamado "Recomendações Técnicas e Requisitos para Estádios de Futebol". É um documento que foi referência para o Mundial da Alemanha.Só que, dentro do "Acordo para Sediar", há um capítulo sobre as condições necessárias dos estádios.Nele, é determinado que o comitê organizador da Copa de 2014 terá até 15 de janeiro de 2011 para fornecer todos os planos arquitetônicos e mapas dos locais dos estádios. E deverão ser feitas atualizações desses mapas anualmente.A Fifa pode pedir mudanças nos projetos a qualquer momento. Até detalhes da colocação das câmeras de TV devem ser especificados. Os projetos de decoração dos estádios, assim como seus nomes, também estão sujeitos à aprovação da entidade.A capacidade mínima para as arenas será de 40 mil pessoas. Esse número aumenta para 60 mil nos casos dos jogos final e de abertura. Não podem ser considerados os lugares de imprensa e os especiais.Na Alemanha, a capacidade ficou abaixo desse número em alguns estádios, se desconsiderados os destinados aos VIPs.A Fifa pode vetar o estádio, se entender que este não cumprirá os prazos de construção. (RP E RM)

Agenda de cartola rivaliza com a de Lula neste ano
PAULO COBOS DA REPORTAGEM LOCAL
A romaria de Ricardo Teixeira por Estados interessados em abrigar a Copa do Mundo faz de sua agenda uma sucessão de encontros similar à enfrentada pelo presidente da República.O dirigente já se encontrou com 14 governadores. De acordo com a agenda oficial do presidente Lula, desde o começo do ano ele teve audiências particulares com 16 governadores.Mas ainda há governantes à espera de Teixeira. Mais seis Estados esperam recebê-lo.Como o cartola trabalha com até 12 estádios no Mundial, os governadores já começam a disputar "prêmios de consolação". Alguns sonham em receber partidas da Copa das Confederações, que acontece em 2013, mesmo sem estarem na relação da Copa, algo que não está programado pela Fifa.Outros, mais realistas, querem reformar estádios só para receber treinos das seleções.Em busca de apoio político, Teixeira não descarta nenhuma opção. Afirma que a Fifa é quem escolherá as sedes.Por enquanto, ele só tem definido os locais dos jogos do Brasil nas eliminatórias da Copa de 2010, na África do Sul.A Paraíba, por exemplo, já foi contemplada, mas não há definição sobre o palco.Uma comissão da entidade irá para lá nos próximos dias e inspecionará o Amigão, em Campina Grande, e o Almeidão, em João Pessoa, escolhendo o que estiver em melhores condições para sediar a partida.O paraibanos também estão na disputa por uma vaga no Mundial, mas com poucas chances. Bahia, Pernambuco e Fortaleza estão à sua frente.O Nordeste deverá ter duas cidades na competição.A federação pernambucana chegou a colocar em seu site que o Estado saiu na frente dos demais na disputa por uma vaga no Mundial.As visitas têm resultado em trocas de elogios entre Teixeira e governadores ou cartolas das federações. Tudo por meio de seus sites oficiais.A corrida pela Copa tem provocado situações curiosas, com algumas cidades com vários projetos, como São Paulo.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

A nova dupla dinâmica do futebol paranaense

Antes, nunca se deram bem. Até por suas convicções políticas, extremamente opostas: um sempre foi extrema-direita; outro sempre se apresentou como um "camarada" comunista.
Mas quando a história envolve futebol, política e dinheiro, tudo pode acontecer não é mesmo? Após o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, seduzir o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomide, com a idéia de terminar o elefante branco do Pinheirão, eis que os dois agora não se desgrudam.
Ontem, assistiram juntinhos a uma palestra promovida pela rádio Banda B (foto). Segundo a Gazeta do Povo desta quarta, Moura disse no evento que "não tem vontade" de continuar à frente da FPF.
Na mesma matéria, adivinhe quem é apontado como o mais cotado para substituir Onaireves na Federação? O próprio Gomyde, é claro.
Haja estômago...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Um ano depois...

Você sabe o que o presidente da Federação Paranaense de Futebol estava fazendo há exatamente um ano? Não? Estava detido no presídio do Ahu, em Curitiba, por sonegação fiscal numa casa de bingo de sua propriedade (a foto ao lado, de 11/05/2006, mostra Onaireves deixando a prisão após 59 dias). No mesmo processo, Moura foi denunciado também por falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Esta não foi a primeira vez que Onaireves esteve preso. Em 2000, desta vez respondendo pela FPF, ficou um mês na Colônia Penal Agrícola por não recolher tributos ao INSS (das rendas dos jogos) por um ano e meio.
Voltando um pouco mais no tempo e chegamos a 1998: desta vez ele não foi preso, mas sim destituído do cargo de presidente da FPF pela Justiça, por causa de uma dívida de R$ 1,2 milhão com a Prefeitura de Curitiba. Era falta de pagamento do IPTU...
Hoje, um ano depois de sua última passagem pelo xilindró, o que vemos? Algo mudou por estas bandas? Não! Onaireves segue firme e forte em seu intuito de terminar o elefante branco do Pinheirão e, aproveitando-se do fato de o Brasil ser a provável sede da Copa 2014, conquista o apoio de políticos que querem usar o esporte como plataforma eleitoral...
Assim, o presidente da Paraná Esporte Ricardo Gomyde bateu o martelo e indicou o falido, fracassado, feio, desconfortável e eternamente inacabado Pinheirão à CBF como o estádio mais apropriado para receber o Mundial. Diz Gomyde que a decisão partiu do governador Roberto Requião. Mas é muito difícil assimilar que Requião esteja unido a Onaireves. Ainda mais que o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, a quem Requião acusou a vida toda de ser um corrupto, está na jogada também.
Há algo por trás desta repentina decisão do governo paranaense que ainda não foi esclarecido.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Dívidas da Federação chegam a R$ 20 milhões

A Gazeta do Povo desta quarta confirmou o que já foi antecipado por este blog na semana passada: a Federação Paranaense de Futebol deve R$ 7,7 milhões ao Atlético - crédito com origem no rompimento do contrato de cessão do Pinheirão, em 1992 (com sentença da 1.ª Vara Cível de Curitiba em 22/2/85) - além de ter dívidas também com a prefeitura de Curitiba, INSS e a sociedade de advogados formada por Mafuz Antonio Abraão, Gílson Amaro Fernandes e Marcelo Vardânega Ribeiro, defensores do Atlético na questão.

Com a prefeitura, a dívida estaria em torno do R$ 5,2 milhões. Com o Atlético, R$ 7,7 milhões (sem contar os juros). A dívida do INSS, de acordo com a própria FPF, estaria em torno de R$ 6 milhões. O grupo de advogados teria a receber, pelo registro do imóvel, cerca de R$ 1,9 milhão (sem contar os juros). Ou seja: no total, para colocar o primeiro tijolo do novo Pinheirão, a FPF deverá antes saldar aproximadamente cerca de R$ 20 milhões.

O terreno onde está o Pinheirão é dividido em duas matrículas. Somadas as pendengas da FPF com as partes citadas, no registro do imóvel existe 16 penhoras, 2 arrolamentos e 4 hipotecas judiciárias.

Este foi o estádio indicado pelo senhor Ricardo Gomyde à CBF para sediar a Copa de 2014!!!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Mais de Moura, Federação, Pinheirão...

A Gazeta do Povo e a Tribuna do Paraná de hoje trazem mais novidades sobre a Federação Paranaense de Futebol, o seu presidente Onaireves Moura e o estádio Pinheirão.

Segundo a reportagem da Gazeta, o Pinheirão invadiu uma área do município e os advogados da Prefeitura de Curitiba estudam promover uma ação de reintegração de posse contra a FPF. podendo até determinar a demolição de parte da arquibancada.

Já a matéria da Tribuna revela que Onaireves Moura (foto) teve a falência decretada pela 4.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba e, conforme a Lei Pelé, deve ser afastado imediatamente do comando da FPF. O artigo 23 da referida determina o afastamento preventivo e imediato de dirigentes eleitos das entidades de administração do desporto (como a Federação) que tenham a falência decretada.

É mole ou quer mais?

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O futebol não é para amadores

O livro O Brasil não é para amadores: estado, governo e burocracia na terra do jeitinho, do professor Belmiro Valverde Jobim Castor, é leitura obrigatória para qualquer cidadão brasileiro. Ou deveria ser. No livro, o autor tece uma crítica aguda sobre a burocracia brasileira e vai às raízes de nossa formação histórica e cultural para mostrar com precisão como nós, o povo, somos vítimas constantes de uma elite política despreparada, habituada a viver das benesses propiciadas pelo poder e preocupada apenas com os próprios interesses. Isso desde a chegada dos portugueses por aqui.
Belmiro é um dos maiores intelectuais paranaenses. Atualmente, é professor do Mestrado em Organizações e Desenvolvimento da FAE Business School e professor titular do Dep. de Adm. Geral Aplicada da UFPR. Mas tem um currículo vastíssimo: doutor em Filosofia (PhD) em Adm. Pública pela University Southern California; consultor empresarial de diversas entidades públicas e privadas; ex-diretor superintendente do Banco Bamerindus do Brasil; ex-diretor internacional do Banco Bamerindus; Secretário de Estado do Planejamento - PR (1974-78 e 1983-84).
Em sua coluna de domingo na Gazeta do Povo, Belmiro mostrou que o futebol também não é para amadores. No artigo, Jobim Castor mostra o quão pequena é a idéia de Gionédis e Onaireves em criar um factóide apenas no intuito de prejudicar o Atlético.
"Como é que alguém defende que uma cidade faça um novo estádio de futebol apenas pelo prazer de não usar a Arena do Atlético, que já responde (ou responderá em breve com a ampliação já em curso) às condições técnicas da Fifa para jogos daquele tipo?", pergunta em seu artigo.
Sábia pergunta.
Bem que poderíamos, para a grandeza do futebol paranaense, ter alguns "belmiros" no comando de alguns de nossos clubes e de nossa federação.

sábado, 14 de abril de 2007

Zombaria

Giovani Gionédis (foto) está desconcertado. Perdeu o rumo. No afã de prejudicar o Atlético em seu intuito de sediar a Copa na Kyocera Arena, faz a própria torcida de trouxa e zomba da mídia, com a ajuda se seu “pupilo” Ricardo Gomyde.

Exagero meu? Não, não. Um resumo do que aconteceu esta semana deixa isso bem claro. Confira:

SEGUNDA, 09/04
Na noite de segunda-feira, Gigi apresentou, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Coritiba, a idéia de construir um estádio no local do Pinheirão, que, segundo ele, seria a única alternativa viável de local em Curitiba para atender às necessidades de um Mundial de 2014. Os cerca de 100 conselheiros presentes aprovaram a idéia através de votação.

O cartola também revelou aos integrantes do Conselho que a FPF cederia os direitos do terreno do Tarumã, através de comodato, por pelo menos 50 anos ao Coritiba. Pra fechar a noite, Gigi disse que manteria o Couto Pereira como um lugar histórico, com museu e jogos das equipes de base do clube.

TERÇA, 10/04
O presidente da Paraná Esporte e ex-diretor do Coritiba, Ricardo Gomyde, anunciou que o governo do estado aprovou a proposta do Coritiba e da Federação Paranaense de Futebol de um novo Pinheirão e que este seria o projeto que ele levaria oficialmente ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Gionédis comemorou a notícia como se fosse um gol de título. Para Gigi, que confirmou existir “negociações bem avançadas” com o presidente da FPF, Onaireves Moura, a decisão do governo do estado de escolher o Pinheirão foi “maravilhosa”. “É um local que atende os encargos da Fifa, com vias expressas que chegam lá. Precisa de algumas reformas, mas cumpre bem as exigências da Fifa.”

QUARTA, 11
Gigi saboreava o dia seguinte à indicação do Pinheirão como o estádio do Paraná para a Copa. E se gabava de ter passado os rivais para trás. “Enquanto uns ficaram arrotando, eu fiquei trabalhando”.

SEXTA, 12
A Gazeta do Povo desvendou parte do mistério mantido por Gigi e Onaireves sobre o “megaprojeto” do Tarumã. O jornal apresentou os projetos feitos pela Doria Lopes Fiúza Arquitetura a pedido do Coritiba e da FPF e mostrou que se tratava, na verdade, de uma obra para a conclusão do Pinheirão velho de guerra.
Segundo a reportagem, o projeto “foi apresentado em uma cartolina ao governo do estado, poucas horas antes da indicação à CBF (pelo Gomyde) do estádio a ser utilizado nos jogos da Copa 2014.

SÁBADO, 15
A revelação pública do projeto do “novo” Pinheirão deixou Gionédis numa sinuca de bico. Primeiro, porque a torcida odiou. Segundo, porque investidor algum colocaria dinheiro naquilo. Arrependido, Gigi acabou mudando o discurso repentinamente. Em entrevista à Gazeta, “esqueceu” daquilo tudo o que apresentou ao Conselho do clube e disse que o projeto do novo estádio “pode não ser no Pinheirão” .

Sim, acreditem. Em menos de uma semana, Gigi abandonou aquela que, segundo ele próprio, “seria a única alternativa viável de local em Curitiba para atender às necessidades da Copa”. Com isso, então, o Coritiba praticamente abre mão de ter um estádio que possa sediar o Mundial.

(Após estas declarações eu gostaria de ver, hoje, a cara de Onaireves e do Gomyde. Mais dois que foram feitos de trouxas pelo Gigi... )

Por fim, Gigi manteve a postura de construir um novo estádio, disse que já assinou um protocolo de intenções com um investidor e que “eles” (os investidores) é que vão mostrar um projeto-base. Ou seja, o clube não vai apitar em nada sobre o projeto. O “investidor” poderá apresentar o que quiser e escolher o local que quiser. Até Campo Largo entra na parada para abrigar o novo estádio coxa.

Tem alguém aí que acredita ?

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Para empresário, projeto é "absurdo"

O empresário Joel Malucelli, presidente do time J. Malucelli e de várias empresas que levam o mesmo nome da família, entre elas um banco e uma construtora, falou ontem à Tribuna do Paraná sobre o projeto de Onaireves e de Gigi para reerguer o Pinheirão. Para Joel - que também já foi presidente do Coritiba - a idéia é ridícula. "Isso é a coisa mais absurda que já ouvi. O torcedor paranaense não merece. O terreno do Pinheirão está penhorado. Qual investidor vai empenhar um real sequer num projeto sem a mínima possibilidade de retorno?"

Precisa dizer mais alguma coisa?

Projeto de Gionédis e Onaireves é o velho Pinheirão de guerra!!!

O "mistério" começa a ser desvendado. Segundo reportagem da Gazeta do Povo desta sexta-feira, o "megaprojeto" de Giovani Gionédis e Onaireves Moura para a Copa 2014 não é nada mais do que a conclusão do velho Pinheirão de guerra, com uma boa maquiagem e uns predinhos anexos.
Nada a ver com uma arena moderna. As arquibancadas, por exemplo, vão ficar mais longe do campo do que no Couto Pereira.

O pior de tudo, conta a reportagem, é que "o projeto do novo Pinheirão foi apresentado na manhã de segunda-feira ao governo do estado em uma cartolina, poucas horas antes da indicação à CBF do estádio a ser utilizado nos jogos da Copa de 2014". Uma vergonha nacional.
A empresa de arquitetura que está projetando a obra para Onaireves e Gigi é a Doria Lopes Fiuza, que tem sedes em Curitiba, Florianópolis e São Paulo. Entre os projetos que já idealizou está a reforma da Vila Capanema. Para se ter uma idéia, enquando a Arena da Baixada passou por estudos de viabilidade e de projeto arquitetônico que levaram anos, incluindo visitas a vários dos melhores estádios do mundo, o "projetão" do "novo" Pinheirão foi feito "a toque de caixa", como admite na reportagem o arquiteto responsável pela criação da planta, Waldeny Fiuza. Ele conta ter levado 30 dias para finalisar o "desenho".
* * *
Ao que tudo indica parece que, com a ajuda dos coxinhas, liderados por Gigi, Onaireves Moura vai conseguir realizar o seu sonho de terminar o Pinheirão.
Gionédis pensa estar dando o golpe em cima de Onaireves e da Federação. Ledo engano. Na arte de passar os outros para trás, Onaireves coloca o presidente dos coxas no chinelo.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Aliança sem credibilidade

Do colunista Airton Cordeiro, hoje, na Gazeta do Povo:

"O Coritiba, para atingir o rival Atlético, faz uma parceria política com a desmoralizada Federação Paranaense de Futebol. No plano teórico o objetivo de causar dano ao Atlético pode ser alcançado. Impossível é engolir e ter de digerir aliança da mais absoluta falta de credibilidade. O Coritiba deveria ocupar o seu tempo, curto e precioso, para trabalhar no projeto de voltar à Primeira Divisão."

Pinheirão "grilou" área do município

Em sua coluna de hoje na Tribuna, Augusto Mafuz conta que a Federação Paranaense de Futebol anexou irregularmente à sua propriedade 3.382,85 metros quadrados de área pública, pertencente ao município, para construir o Pinheirão. E ainda tem quem insista em sediar uma Copa do Mundo no mausoléu do Onaireves... Leia a coluna:

Beto bom de bola?

O Estádio do Pinheirão foi construído sobre dois lotes, objetos das matrículas números 1773 e 1774, da 3.ª Circunscrição Imobiliária de Curitiba.

A Federação Paranaense de Futebol, através da queda de Onaireves Nilo Rolim de Moura por negócios, grilou área do Município de Curitiba, em especial a da Av. Victor Ferreira do Amaral.

Somando as áreas invadidas, a entidade de Moura anexou ilegalmente ao Pinheirão, um total de 3.382,85 metros quadrados: na matrícula 1773, foram 1.993,05 m2, e na matrícula 1774, foram 1.389,80 m2.

Esse apossamento praticado pela FPF está provado através de laudo pericial conclusivo do engenheiro Gustavo de Carvalho Chaves (Crea n.º 61.323 D PR), perito judicial nomeado nos autos n.º 2045/2004, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Na ação, veja só, a entidade de Moura está pedindo uma indenização porque teria sido lesada por desapropriação indireta.

Entre outras conclusões do laudo, extrai-se a mais provocativa, por isso mais importante: na matrícula 1774, a projeção da arquibancada (cadeiras superiores), sobre a área pública é de 353,75 m2; a área pública invadida na testada do imóvel com a Rua Diógenes Raciop é de 2.027m2.

Esse laudo concluído em 11 de dezembro de 2006, e já de conhecimento formal das partes, exige uma intervenção imediata do agente municipal: além de mandar apurar a responsabilidade criminal dos dirigentes da Federação Paranaense de Futebol, tem que entrar com ação de reintegração de posse, o que vai implicar na demolição das “sociais” do Pinheirão, e no recuo em relação a Victor Ferreira do Amaral. Se não ocorrer uma ação imediata do Município, por sua Procuradoria, estará caracterizado o crime de prevaricação.

A bola mal tocada, que saiu de Requião, voluntariamente ou não, foi parar nos pés de Beto Richa.

Resta saber se o prefeito não vai pisar na “gorduchinha”.

E, errar o gol.

Coisas da política

A foto ao lado mostra o então chefe da Casa Civil do Paraná e presidente do Conselho do Banestado, Giovani Gionédis, sorrindo durante o leilão do banco, vencido pelo Itaú, em outubro de 2000.
A gestão de Gigi no governo foi marcada por acusações de fraude e culminou com o sucateamento do único banco paranaense.
Com os fortes indícios de fraude, o Ministério Público Federal denunciou Gigi como o mandante de crimes de gestão fraudulenta e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, assinada pelos procuradores da República que integram a força-tarefa CC5, os crimes ocorreram entre 1996 e 1998.
O governador Roberto Requião sempre foi um crítico ferrenho de Gionédis, a quem acusa de ter entregue um patrimônio público (o Banestado) a preço de banana.
Agora, junto com o ex-deputado comunista e também antiprivatizante Ricardo Gomyde, apóia a iniciativa de Gigi e de Onaireves Moura - o deputado cassado - de criar um supermegaprojeto de um estádio no lugar do Pinheirão.
Coisas da política.
Que a política é suja, todos sabem.
O duro é quando arrasta essa sujeira para o futebol.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Sujeira debaixo do tapete

Sem ter argumentos em relação ao futebol, pois afundou o Coritiba na segunda divisão, Giovani Gionédis posa de bom administrador junto aos torcedores e à mídia em geral, autoproclamando-se o "salvador" dos coxas e anunciando o saneamento financeiro do clube. Sabe como ninguém alardear que está pagando as dívidas do alviverde, e ainda por cima gosta de jogar a culpa por todos os problemas nas costas de antigos presidentes, como João Jacob Mehl, por exemplo.

Pois bem.

Quem quiser checar a situação do clube junto ao INSS verá que a coisa não é bem assim. Gigi posa de bom moço, mas deu o maior calote da paróquia na Previdência Social no ano passado.

Se este era o único trunfo de Gionédis para justificar sua administração, ele precisa agora procurar outro. Já encontraram a sujeira debaixo do tapete...

Falou e disse

A coluna de Augusto Mafuz na edição de hoje da Tribuna do Paraná está espetacular.

Confira:

Ingenuidade

Augusto Mafuz [11/04/2007]

Certa vez, assistindo a uma palestra de Roberto Romano, professor de ética e de filosofia política da Unicamp, aprendi que a prudência, desprezada em tempos felizes, adquire força vital.

Acabamos de saber que o governador Roberto Requião mandou uma carta para a CBF indicando o Pinheirão como o estádio para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, se Curitiba for escolhida como uma das sedes.

Não conheço o governador. Não sei se após 40 anos como profissional da política, tem ainda repentes de ingenuidade. Quem o conhece desde jovem é capaz de garantir que ingênuo nunca foi.

Melhor partir desse princípio para não se cometer uma injustiça ao analisar o ato de assinatura da carta que indicou o Pinheirão para receber jogos da Copa do Mundo de 2014, se Curitiba for indicada como sede.

Por trás da manifestação formal de Requião deve existir uma outra intenção. Teimo em acreditar que não conheça a impossibilidade jurídica, técnica e financeira para construir um novo estádio no Tarumã.

Jurídica, porque qualquer alteração implicará em fraude a execução, pois está penhorado por dívidas do IPTU e de INSS, e fraude aos mais diversos credores da FPF, cujo valor das dívidas batem nos R$ 15 milhões.

Técnica, porque nenhuma engenharia séria irá conseguir vencer o lençol freático, que não resiste a um chuvisco.

E financeira, porque nenhum investidor irá colocar R$ 100 milhões em uma obra que tem que enfrentar todos esses impedimentos jurídicos e técnicos, que na prática são intransponíveis.

Ao mandar a carta, Requião o fez consciente de que as entidades responsáveis pela Copa do Mundo (Fifa e CBF) não iriam aprovar a indicação, como não irão. Então resolveu um problema e encaminhou a solução do outro. O primeiro, atendeu um pedido do seu amigo Ricardo Gomyde, que quer ganhar prestígio no Coritiba para derrubar Giovani Gionédis antes do final do ano; e o segundo, transferiu para a Fifa e CBF a responsabilidade de dizer não para o Pinheirão. Para quem não sabe, Gomyde, entre os coxas, tem a imagem de um jovem irresponsável. Dentro do seu clube não é levado a sério.

Basta a CBF responder que não aceita o Pinheirão e condicionar a escolha de outro estádio para indicar Curitiba como sede, que restarão dois caminhos ao governador: ou indica um outro, ou manda riscar Curitiba do mapa.

Conluio

A simulação de construir o novo Pinheirão para benefício do Coritiba foi de Moura. Uniu-se a Gomyde, que se aproximou de Giovani Gionédis, a quem acusou de desvios éticos na eleição do Coritiba. E Requião avalizou diretamente Giovani, de quem ainda fala misérias do seu tempo da “Fazenda”.

Giovani, Gomyde, Moura e Requião. Seria uma única família?

Giovani é quem vai sair queimado. Publicamente anunciou o sucateamento do Estádio Couto Pereira, o maior orgulho dos coxas.

Se não ganhar no campo, Gomyde sairá como herói. Requião vai rir e Moura continuará por aí, fazendo as suas traquinagens.

Charge do Dia


Estamos estreando hoje as charges do cartunista curitibano Gonzo'o. Ele retrata de forma bem humorada a patética e inesperada união entre dois grandes "afundadores" do futebol paranaense: Giovani Gionédis e Onaireves Moura. De mãos dadas, caminham rumo ao ridículo.

O sonho dos três patetas

Onaireves Moura (foto), Giovani Gionédis e Ricardo Gomyde. Os três cartolas conseguiram agitar o cenário esportivo paranaense nesta semana com a proposta do Coritiba e da Federação Paranaende de Futebol, apoiada pela Paraná Esporte, de botar abaixo o Pinheirão e erguer um novo e moderno estádio no local.

Segundo Gionédis, já há investidores em vista. De seu lado, Onaireves garante o mesmo. Mas ninguém, por enquanto, falou em nomes.

De qualquer maneira, terá que ser um investidor corajoso e disposto a correr riscos. E também jogar dinheiro fora.

Explica-se: o Pinheirão é o estádio mais endividado do país. Além de ter débitos de mais de R$ 3 milhões referentes a IPTU, 50% do estádio ainda foram penhorados pela Justiça, fruto de uma ação de rescisão de contrato com perdas e danos movida pelo Atlético Paranaense, devido ao não cumprimento de uma cláusula contratuial que obrigava a FPF a repassar 10% de toda a venda de camarotes, cadeiras, estacionamento, publicidade, para o clube, enquanto este mandasse lá seus jogos. A Federação não repassou como devia e a Justiça acatou a ação. O valor, corrigido, aproxima-se hoje dos R$ 8 milhões.

Ou seja, o investidor terá quer arcar, de cara, com o custo de décadas de má administração do senhor Rolim de Moura.

Sem falar que o Coritiba Foot Ball Club possui dívidas no valor de aproximadamente R$ 35 milhões, segundo o próprio Gionédis, e para driblar os credores pretende utilizar neste projeto o nome Coritiba S.A. - uma empresa criada justamente para viabilizar a picaretagem. Como se os credores não fossem tentar intervir judicialmente.

Pois é. Talvez o "Sonho de uma noite verão" dos três mosqueteiros paranaenses termine bem antes de virar realidade...


As dívidas de IPTU referentes ao Pinheirão:

Contribuinte:FEDERACAO PARANAENSE DE FUTEBOL
Localização:AV. VICTOR FERREIRA DO AMARAL, 2170

Ano / Valor (R$)
1991 / 410.166,51
1992 / 284.544,56
1993 / 360.187,80
1996 / 545.240,17
1997 / 586.081,95
1998 / 190.690,50
1999 / 17.212,11
1999 / 184.277,05
2000 / 401,25
2000 / 401,25
2001 / 861,19
2002 / 215.987,93
2002 / 1.132,77
2002 / 305,69
2003 / 223.084,37

Total de débitos: R$ 3.020.575,10

Fonte: Prefeitura de Curitiba.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Jogando Limpo está no ar

Olá, estréia hoje o blog que vai botar a limpo o futebol paranaense.